Quando eu começo a contar os grãos de areia que ali no chão estão...
Passa na mente tudo que vivi.
Não é uma loucura, mas é uma lucidez tão profunda que sinto-me só.
Algo tão inesperado que nem mesmo o meu próprio eu me completa.
É como se eu chorasse as lágrimas do passado.
Uma dor profunda, um descontentamento seguido de um sorriso cambaleado.
E na tentativa de preencher o vazio que em minh'alma existe,
Dou-me em rodopios e nem mesmo assim, os meus olhos mexem
E em profunda exaustão, fixo-me em um ponto.
Ponto esse no meio do lago ao olhar o meu próprimo reflexo.
Sei nem ao menos se eu tenho reflexo próprio.
E com vibrações algo chama-me para me acalmar.
E em mente questiono:
"-O que será isso? Será a minha metade?"
Respostas não existem em meio ao preto e ao branco.
Só, assim como todo o resto de grãos de areias soltos em minha mão
Começam eles a deslisar e o silêncio grita tão forte
Enlouquece-me de dor ao saber que tão só estarei.
Sem vida nesta estúpida solidão que me tranquei!
lembrou um dos primeiros textos que postei em www.arthurmelo.sintoonize.com , grito,
ResponderExcluiras vezes a solidão pode ser benéfica, construtiva, basta saber aproveitá-la.
pior q sim. Faz pensar em alternativas boas ;D
ResponderExcluirAdorei seu blog, to seguindo :D
ResponderExcluirVaaleus, ;D
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir"...ao olhar o meu próprimo reflexo.
ResponderExcluirSei nem ao menos se eu tenho reflexo próprio."
Do que adianta você tentar entender as pessoas ao redor, sem nem ao menos se conhecer?Se conheça!
Tô seguindo!